Instalado em uma área de 1.000 hectares, no município de Rio Preto da Eva, distante 70 km de Manaus, o 48 - nome carinhoso criado pelos engenheiros, já que o local esta no km 48 da rodovia que leva a cidade - será aproveitado em 420 hectares, mostrando assim a sintonia da Moto Honda com as normas de preservação do meio ambiente. São dez pistas construídas com a finalidade de aperfeiçoamento dos produtos Honda: Uma pista de cross-country com 5.000MT de comprimento, para testes das motocicletas deste tipo produzidas para exportação; Uma pista de MotoCross, com largura oficial de 80mt na saída e com 1.600 de comprimento e 09 de largura, que sugere novidades futuras, para testes dos modelos on-off produzidos para o mercado nacional; Existem seis pistas que simulam os pisos das nossas estradas brasileiras - apesar do IPVA e da CID, com 24 bilhões de arrecadação, que nunca chegou até elas. O nível de preocupação dos engenheiros da Honda chega a tal ponto que colocaram três botijões de gás carregados com areia em uma 125 para análise comportamental da mesma, simulando uma das suas múltiplas utilizações realizada diariamente pelo Brasil; Existe ainda uma parte da pista principal que é utilizada para analise do nível de ruídos e de emissão de gases, atendendo às normas internacionais. A pista principal tem 1.500m, com projeto de expansão para 4.700m e que também sugere um motódromo, de comprimento e é utilizada para testes de velocidade máxima, aceleração, consumo, estabilidade, frenagem e resistência do conjunto de transmissão. Foi nesta pista que executamos testes de consumo das motocicletas 125 e 150cc, acompanhados de pilotos, técnicos, engenheiros, ambulância e pessoal de apoio. Simulando o uso urbano a uma velocidade constante de 50 km/h - 54 no velocímetro- constatei que a nova 150 é mais econômica que a 125, devido as tecnologias aplicadas na engenharia mecânica e seu melhor torque. A 150 percorreu o circuito com um consumo médio de 44 km/litro e a 125, no mesmo circuito, 38 km/litro. Éramos 22 jornalistas especializados convidados pela Honda para visita à fabrica e ao campo de testes. Para melhor aproveitamento de equipamentos disponibilizados e do tempo que era pouco, fomos divididos em dois grupos de 11 componentes cada. Enquanto um grupo analisava os resultados das 125 e 150, outro fazia teste de resistência com quatro quadriciclos oferecidos. Para teste de ruído e emissão de gases a Honda dispôs de uma Falcon400. Foi com a novíssima Hornet600 que tive a chance de conhecer o sistema de telemetria de altíssima tecnologia utilizado para medição de vários itens como: vibração da balança, velocidade, rotação, torque, suspensão, temperatura dos gases emitidos, frenagem e outros. Foi um pouco incomodo carregar a mochila que abrigava os sensores que captavam as informações que posteriormente foram repassados ao computador para analise, mas valeu à pena.
